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GT da UFPA sobre o Novo Coronavírus defende vacinação pelo SUS

  • Publicado: Segunda, 11 de Janeiro de 2021, 12h43
  • Última atualização em Segunda, 11 de Janeiro de 2021, 12h43
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Após quase um ano de pandemia, a população brasileira aguarda ansiosa a chegada da vacina contra a COVID-19, fase fundamental para o enfrentamento da doença. Estados e municípios se articulam para adquirir doses da vacina e organizar o sistema público para vacinação da população conforme prioridades, como acontece em todas as campanhas de saúde pública.

No Pará, a Universidade Federal do Pará tem colaborado com os órgãos do sistema público de saúde no combate à COVID-19 desde o início da pandemia, seguindo as orientações técnicas e científicas do Grupo de Trabalho sobre o Novo Coronavírus. A vacinação é mais uma etapa desse processo e a Universidade já está em diálogo com os órgãos de saúde pública, a fim de contribuir para o acesso da população à vacina.

O Grupo de Trabalho da UFPA sobre o Novo Coronavírus manifestou-se em nota defendendo a importância da vacinação por meio do Sistema Único de Saúde (SUS): “O Grupo de Trabalho da UFPA sobre o Novo Coronavírus entende que a vacinação contra a Covid-19 deve ser realizada de forma universal, garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no contexto do programa nacional de imunização, sem privilégios. O protocolo de vacinação deve seguir regras específicas, sempre em consonância com os dados epidemiológicos que definem os grupos populacionais mais vulneráveis, com maior risco de desenvolver doença grave. Tentar acessar as vacinas à parte de um planejamento de vacinação de toda a população é trabalhar contra uma política de saúde pública universal e equânime no enfrentamento da pandemia; é contribuir para a fragilização do SUS e para o aumento da desigualdade no país. A UFPA, Universidade Pública comprometida com a sociedade, com a ciência e com o SUS, deve continuar envidando esforços em prol da proteção e do cuidado indistinto a toda a população”.

A professora Rita Medeiros, médica infectologista e presidente do GT, destaca por que a vacinação precisa atender a critérios epidemiológicos: “Os dados epidemiológicos servem para apontar quais grupos são mais vulneráveis à doença e, portanto, devem ser priorizados em uma política pública de saúde. Não haverá vacina de imediato para todo mundo, por isso é preciso priorizar para que a vacina auxilie na redução da mortalidade pela doença. Sem essa consciência, não ajudamos a resolver o problema e a frear coletivamente as consequências devastadoras da pandemia”.

Para o reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, “Nosso papel, como Universidade Pública Federal, é somar esforços com os órgãos competentes para que a vacinação chegue da maneira mais rápida e eficiente possível a toda a população. Não nos cabe disputar com os próprios órgãos públicos de saúde a compra de vacinas, muito menos furar a fila de vacinação e atender grupos que não são prioritários neste momento. Não podemos contribuir para acentuar a desigualdade e aprofundar a crise sanitária”.

Desde o início da pandemia, a UFPA tem atuado em várias frentes no atendimento e apoio às comunidades interna e externa, pautada sempre por referências científicas e pelo compromisso com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.

Texto: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Foto: Joel Saget/AFP

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