Campus Ananindeua ofertará vagas para o curso de Bacharelado em Engenharia de Energia
A Universidade Federal do Pará (UFPA) aprovou, por meio do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), o projeto político pedagógico de um novo curso de graduação, o Bacharelado em Engenharia de Energia, a ser ofertado já no próximo processo seletivo da Instituição. Serão disponibilizadas inicialmente 40 vagas no Campus Ananindeua, em modalidade presencial, turno matutino. A oferta deste curso vai se dar de maneira alternada com o curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, também em Ananindeua.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Energia destaca como objetivo a formação, de um profissional apto a lidar com todas as formas de energia que compõem a matriz energética brasileira, renovável ou não. Na área pública, o egresso desta graduação poderá realizar pesquisas e traçar estratégias para o setor energético, avaliando as necessidades de uma região ou setor, desenvolvendo projetos econômica e socialmente viáveis, sempre buscando soluções seguras e sustentáveis, que não agridam o meio ambiente. Além disso, poderá coordenar programas de contenção e uso racional da energia.
Segundo o pró-reitor de Ensino de Graduação da UFPA, professor Edmar Costa, o campo fundamental de trabalho da Engenharia de Energia inclui empresas de projetos de engenharia, concessionárias de energias, agências reguladoras, como Agência Nacional de Energia Elétrica, além de Organizações Não Governamentais. Em síntese, o objetivo do curso é formar um profissional que tenha o conhecimento dos vários processos de geração, assim como o transporte eficiente da energia, desde a geração até o consumo final.
“Adicionalmente, o curso também prevê egressos com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitados a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”, continua o titular da Proeg.
Originalidade - Edmar Costa destaca, ainda, que o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Energia apresenta uma proposta de criação bem justificada, pela originalidade da oferta desse tipo de graduação na região, além de estar em consonância com os planos de desenvolvimento institucional.
Essa graduação é ofertada apenas em outras seis universidades brasileiras e tem duração média de cinco anos, sendo estruturada basicamente com as disciplinas de Matemática, Física, Informática e Química. Na parte específica, o curso está concentrado em matérias voltadas a temas como conversão/geração, distribuição, monitoramento e uso final da energia, levando em conta aspectos ambientais, sociais e econômicos, além de serem estudadas as legislações e as normas que regulam o setor, bem como da engenharia no sistema CREA/Confea.
Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação
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