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Estudantes de Psicologia produzem materiais informativos sobre a simbologia do Cordão de Girassol

  • Publicado: Segunda, 26 de Fevereiro de 2024, 12h49
  • Última atualização em Segunda, 26 de Fevereiro de 2024, 12h50
  • Acessos: 163
Cartão de fundo branco. No centro, em destaque, um cordão na cor verde com desenhos de girassóis - símbolo de identificação deficiências ocultas.

 

O cordão de fita com girassóis se tornou uma forma de identificação muito utilizada em pessoas com deficiências ocultas nos últimos anos. Para esclarecer a população acerca do significado desse símbolo, inspirado na beleza e resiliência do girassol, discentes da disciplina Psicologia e Educação Inclusiva da Universidade Federal do Pará, ministrada pela professora Mariana Miccione, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Faculdade de Psicologia (FAPSI/IFCH/UFPA), produziram materiais informativos para explicar a utilização do Cordão de Girassol. 

O objetivo da produção é fomentar a empatia e o respeito, incentivar um ambiente mais inclusivo e lutar contra o estigma das deficiências ocultas, que ainda persistem na sociedade. Os materiais informativos contêm explicações sobre o uso, o significado e os objetivos do acessório, além de informações sobre a prática de inclusão voltada às pessoas com deficiência e, principalmente, sobre a lei que formalizou o uso do símbolo nacionalmente.  

“As áreas da Inclusão e da Educação Inclusiva são áreas que, a todo tempo, estão sendo fomentadas e recebendo atualizações, sobretudo na parte legal. Como a Lei do Cordão de Girassol foi aprovada no ano passado, como professora responsável pela disciplina Psicologia e Educação Inclusiva, me senti no dever de trazer isso, tanto para os alunos quanto para a comunidade acadêmica e para além da academia também”, comenta a professora da UFPA Mariana Miccione.

Quem está usando – A simbologia do Cordão de Girassol é destinada às pessoas que possuem algum transtorno que, na maioria das vezes, se caracteriza como não visível. Como exemplo de transtornos não visíveis estão: TEA; transtorno de déficit de atenção (TDAH); transtorno de ansiedade generalizada (TAG); demência; doença de Crohn; colite ulcerosa; deficiência intelectual; síndrome de Tourette; fibromialgia; deficiência auditiva e visual; paralisia facial; fibrose cística; síndrome do pânico e psicoses; pacientes ostomizados; entre outros. 

“O Cordão de Girassol trata de um acessório destinado às pessoas com deficiências ocultas. Atualmente, a terminologia correta para nos referirmos a uma pessoa com deficiência é PcD, sendo P de pessoa, C de com e D de deficiência. Nesse contexto, existem algumas deficiências que nós não conseguimos identificar em um primeiro momento, em um primeiro contato. Entre elas, há o transtorno do déficit de atenção e a hiperatividade (TDAH), o transtorno do espectro autista (TEA), a deficiência visual, a deficiência auditiva e intelectual, entre outros”, explica  Mariana Miccione.

Todas essas informações sobre o uso, os tipos de doenças ocultas e a importância do Cordão de Girassol estão disponíveis no perfil @modus_inpensanti, sendo um dos materiais produzidos por um dos grupos de discentes do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará. 

Estatuto da Pessoa com Deficiência – A Lei 14.624, assinada no dia 17 de julho de 2023, que alterou a Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituiu o Cordão de Girassol como símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas. O acessório já era utilizado por muitos PcD antes da formalização, mas, desde o ano passado, passou a ser oficializado, porém com o uso opcional, ou seja, a sua ausência não prejudica o exercício de direitos já previstos e garantidos pela legislação brasileira. 

 
 

TextoVictoria Rodrigues – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

FotosReprodução Google

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